quarta-feira, 21 de novembro de 2012
De verdade, e pelos motivos certos.
Por que não deixei a janela pra lá e fiquei mais sete segundos com você? Que vissem, que morressem de vontade. Esses sete segundos ainda se remoem de possibilidades na minha cabeça mesmo agora depois de tanto tempo. Por que não te puxei os cabelos e te beijei as orelhas? Por que não te puxei os quadris e manobrei pra muito mais perto? Por que, mesmo de olhos vermelhos e coragens exalando - porque das vontades eu nem falo - eu abri o portão pra a gente ir embora com a dúvida de que eu poderia te ter nunca mais? Com ou sem fechar as janelas. E por que, agora lendo os contos do Sr. Bukowski, um velho safado e com muito menos juízo que eu,eu tive vontade de te escrever, não pra dizer que me apaixonei pelas tuas pernas, ou que odeio teu jeito de levar a vida, e odeio mesmo, mas pra passar por cima das minhas promessas estúpidas de te esquecer, e parar de fingir que não ligo de ver você preparada pra morrer aos vinte sete sem nem saber porque, e sem ter chegado lá com o próprio dinheiro. E foda-se se eu disse que não ligava, e foda-se se eu quero você viva e comigo depois dos quarenta, quando a vida estiver calma e eu puder tirar férias de um ano pra te preparar comida e café, depois te amar de janelas abertas. E poder colocar inveja nos velhos safados, tipo o Sr. Bukowski, que adorariam ver nossos segundos a mais no fim da tarde. E te deixar ficar alta somente de amor e tequila, porque suas pernas dançam muito melhor com sal e limão, e eu não discuto com elas enquanto estiverem voltadas pra mim. Te levar pra conhecer meus lugares favoritos e deixar que escolha os teus. Te beijar nos olhos e dizer que eles ficam muito mais bonitos abertos e sorrindo pelos motivos certos, mesmo que não sejam tão certos assim.
Não tenta discutir com a liberdade que, com essa vida, seu aval nunca vai chegar. Ser livre não é fazer o que quiser, é escolher o que fazer. Eu nunca te contei que essa é minha palavra preferida, liberdade, - um pouco por ser sagitariana, admito, e de pensar que ainda não gravei o teu signo me incomoda demais - nem que você não saber usá-la me machuca, e sempre machucou. E agora eu digo, pra envergonhar o teu senso de liberdade, pra envergonhar o Sr. Bukowki que deve ter morrido sozinho, fodido, sem foder ninguém no fim da vida e ''livre'', e pra envergonhar quem ler tudo isso e sair pensando qualquer merda que não seja o meu real desespero de não te ter do lado e o tempo passar cada vez mais rápido pros seus vinte sete e eu começar minha busca infeliz por pernas mais perfeitas pra me fazer esquecer das suas, e tentar me convencer que a culpa é minha de não ter te levado a felicidade e da minha incapacidade de ao menos te mostrar o que era ser feliz.
Eu quero você! Agora, sem conseguir assoviar, sem coragens reais, com seus conceitos tortos, seus olhos lindos e, pernas, ah, das pernas eu nem falo mais. Eu também não consigo entender porque, mas a gente não tem controle nenhum sobre quem começa a mandar no nosso coração. E mesmo que pareça romancezinho barato, é a pior verdade. E tentar evitar ou parar ou enlouquecer só deixa pior, te deixa pior.
Esquece isso e para!
Você sabe o meu telefone e o endereço aqui de casa.
Não tenta discutir com a liberdade que, com essa vida, seu aval nunca vai chegar. Ser livre não é fazer o que quiser, é escolher o que fazer. Eu nunca te contei que essa é minha palavra preferida, liberdade, - um pouco por ser sagitariana, admito, e de pensar que ainda não gravei o teu signo me incomoda demais - nem que você não saber usá-la me machuca, e sempre machucou. E agora eu digo, pra envergonhar o teu senso de liberdade, pra envergonhar o Sr. Bukowki que deve ter morrido sozinho, fodido, sem foder ninguém no fim da vida e ''livre'', e pra envergonhar quem ler tudo isso e sair pensando qualquer merda que não seja o meu real desespero de não te ter do lado e o tempo passar cada vez mais rápido pros seus vinte sete e eu começar minha busca infeliz por pernas mais perfeitas pra me fazer esquecer das suas, e tentar me convencer que a culpa é minha de não ter te levado a felicidade e da minha incapacidade de ao menos te mostrar o que era ser feliz.
Eu quero você! Agora, sem conseguir assoviar, sem coragens reais, com seus conceitos tortos, seus olhos lindos e, pernas, ah, das pernas eu nem falo mais. Eu também não consigo entender porque, mas a gente não tem controle nenhum sobre quem começa a mandar no nosso coração. E mesmo que pareça romancezinho barato, é a pior verdade. E tentar evitar ou parar ou enlouquecer só deixa pior, te deixa pior.
Esquece isso e para!
Você sabe o meu telefone e o endereço aqui de casa.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Vá embora que eu não vou olhar pra trás. Nem lembrar do filme que a gente não viu, tampouco da única vez que seus olhos me chamaram pra perto. Vá embora e leve todas as palavras bonitas que juntei pra formar as poesias que você nem sequer lembra o nome. Leva meus beijos e minhas vontades de beijar, leva o resto do carinho que eu te dei, leva seu cheiro que ficou no sofá.
Aproveita e põe esse desabafo junto na sacola, porque também é pra você. É de você. E pela última vez é por você. E não, não vou me importar em escrever bonito dessa vez, e não vou intitular pra você decorar o nome da última coisa que saiu de mim pra você. Não.
E vê se continua feliz! Vê se não se arrepende. E lê de novo tudo que fiz pra você, só porque sei que dessa vez vai doer. Porque dessa vez eu não vou estar mais aqui esperando por uma resposta que nunca tinham palavras suficientes, nem vontades suficientes, nem nada que me fizesse querer esquecer os filmes e te chamar pro sofá. Mas ainda assim eu quis, e ainda assim eu te chamei, e você, com as mesmas faltas de palavras de sempre, não trouxe respostas.
Então vá, junta tudo e leva embora pelo mesmo caminho que você foi sem eu deixar.
Rápido, vá, só não leva meus sorrisos que eles eu vou usar quando isso tudo passar.
Aproveita e põe esse desabafo junto na sacola, porque também é pra você. É de você. E pela última vez é por você. E não, não vou me importar em escrever bonito dessa vez, e não vou intitular pra você decorar o nome da última coisa que saiu de mim pra você. Não.
E vê se continua feliz! Vê se não se arrepende. E lê de novo tudo que fiz pra você, só porque sei que dessa vez vai doer. Porque dessa vez eu não vou estar mais aqui esperando por uma resposta que nunca tinham palavras suficientes, nem vontades suficientes, nem nada que me fizesse querer esquecer os filmes e te chamar pro sofá. Mas ainda assim eu quis, e ainda assim eu te chamei, e você, com as mesmas faltas de palavras de sempre, não trouxe respostas.
Então vá, junta tudo e leva embora pelo mesmo caminho que você foi sem eu deixar.
Rápido, vá, só não leva meus sorrisos que eles eu vou usar quando isso tudo passar.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Vem.
O consumo de mim que é cobrado pela falta que me faz - mesmo que as nossas definições e percepções de falta sejam tão diferentes - vai tentando apagar os sorrisos que dei pra você e mentindo que você vai voltar, e mentindo ainda mais que você já esteve.
E eu vou, e me sustento das suas faltas, quase morrendo, e me equilibro em ombros que não são seus, querendo que eles mudem de cor, e praguejo sua vida sem mim com palavras cheias de espaços e nenhuma coragem, e te odeio por não se importar com elas, e te quero ainda mais perto.
Sem faltas, sem espaços e sem coragem, só cuidando de mim.
E eu vou, e me sustento das suas faltas, quase morrendo, e me equilibro em ombros que não são seus, querendo que eles mudem de cor, e praguejo sua vida sem mim com palavras cheias de espaços e nenhuma coragem, e te odeio por não se importar com elas, e te quero ainda mais perto.
Sem faltas, sem espaços e sem coragem, só cuidando de mim.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Sem desculpa.
Tira o meu sossego
que eu não vou pedir arrego
até você cansar de mim
E não tem desapêgo
se tu, quando eu chego,
enrubresce carmim
Então,
esquece teu nego
e me usa,
abusa,
confusa,
sem blusa e com dedos cruzados
Me mede,
me pede,
sem culpa,
que eu aceito fiado.
que eu não vou pedir arrego
até você cansar de mim
E não tem desapêgo
se tu, quando eu chego,
enrubresce carmim
Então,
esquece teu nego
e me usa,
abusa,
confusa,
sem blusa e com dedos cruzados
Me mede,
me pede,
sem culpa,
que eu aceito fiado.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Com cheiro de flor e vontades demais.
E te dar um abraço
E engolir teu frio
E te dar um cheiro pra abafar o cansaço
E te deitar no peito
E te cantar no ouvido
E te pegar no cólo
E pôr pra dormir.
Borrar teus olhos com beijos
E teu tédio com cócegas
Afogar a tristeza nos banhos quentes
E cheios de mãos
Amarrar tuas pernas nas minhas
E embolar nossas vontades de fugir.
Me deixa te levar
Sem pressa
Te ponho nas costas
Apago teus medos
Te amo por fim..
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Aos assovios tortos.
É mais difícil dizer o que quer ser dito. Todo o som das palavras juntas formando uma verdade que sabe de si, que sabe bem mais que eu sobre as minhas verdades. A vontade só faz o seu papel de me consumir. A vontade da felicidade sempre trouxe mais desespero, e aquela euforia regada a preço das lágrimas de meio da noite, que os sorrisos bobos que eu pedia a quem pudesse ouvir.
Eu canto a sua falta pela facilidade das palavras prontas enquanto as minhas não criam coragem de te chamar pra perto. Mas se te querer por perto é me querer bem e te fazer partir, exorcizo minhas vontades e me contento em te ver passar.
Eu canto a sua falta pela facilidade das palavras prontas enquanto as minhas não criam coragem de te chamar pra perto. Mas se te querer por perto é me querer bem e te fazer partir, exorcizo minhas vontades e me contento em te ver passar.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Então, eu digo
Melhor do que ter voltado a vida foi acrescentar a minha vida nela. Cansei dessa de dor, não vem mais, já amarrei meus joelhos e o resto de mim. Não vai soltar.
Paz, sabe? Eu não sabia bem, na verdade eu sabia era nada. Sem essa de fechar os olhos e dormir, faz direito.
Prendi meus medos no escuro e descobri que lá eles tem mais medos que eu. Voltei a dormir.
Então vem cá, eu te conto minhas verdades e escuto as suas pra a gente se confundir.
Não me chama de amor, a gente se ama em silêncio.
Paz, sabe? Eu não sabia bem, na verdade eu sabia era nada. Sem essa de fechar os olhos e dormir, faz direito.
Prendi meus medos no escuro e descobri que lá eles tem mais medos que eu. Voltei a dormir.
Então vem cá, eu te conto minhas verdades e escuto as suas pra a gente se confundir.
Não me chama de amor, a gente se ama em silêncio.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
A vontade de mudar veio me trazendo mudanças de olhos mais abertos que os meus. As mudanças reais só vem seguindo um consenso da vida em liberar um espaço que antes não acomodava meus pés, e agora, por sobras de filosofias ou vontade própria que me permite, me faz querer, ou desejar, ou clamar por mais dessa liberdade de ter os passos bem quistos por onde quer que pisem.
Os conceitos mudam e a felicidade pode ser maior, ainda que não mais fácil de atingir. A essência salta procurando se juntar aos sorrisos que eu guardo fora do corpo, e se diverte com eles enquanto contam as gargalhas do mundo exterior. As cores voltam pro lugar e a saudade, que nunca se manisfestou por pura falta de existência, abraça as descobertas com a curiosidade das novas percepções.
O avesso não é estranho e a falta nem sempre faz mal. Eu só tenho o que sei, e aprender é o que vale mais.
sábado, 1 de setembro de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
Quando a cama estiver pequena demais pra você e a solidão
Quando o espelho te mostrar que o tempo já passou
e as ruas estiverem iguais
e as novas mulheres estiverem iguais
e a vontade de tê-las já não for mais a mesma
Quando o passado te puxar e te contar um futuro diferente
Quando o seu medo estiver deserto
Quando a tristeza lhe implorar os ombros
e a coragem de chorar já não for mais a mesma
Quando correr for o perigo
Quando sorrir fizer sentido
e as lembranças te cobrirem do frio
e as desesperanças te cobrirem o cólo
e o medo da saudade já não for mais o mesmo
Quando as promessas cumpridas te vierem cobrar
Quando a falta de amor te fizer alguma falta
Quando as respostas não te quiserem mais
e os braços dispostos não quiserem te abraçar
Quando você não quiser ser mais o mesmo
Eu ainda vou lembrar teu nome
Eu ainda vou lembrar que prometi esperar
ainda vou ser a mesma.
Quando o espelho te mostrar que o tempo já passou
e as ruas estiverem iguais
e as novas mulheres estiverem iguais
e a vontade de tê-las já não for mais a mesma
Quando o passado te puxar e te contar um futuro diferente
Quando o seu medo estiver deserto
Quando a tristeza lhe implorar os ombros
e a coragem de chorar já não for mais a mesma
Quando correr for o perigo
Quando sorrir fizer sentido
e as lembranças te cobrirem do frio
e as desesperanças te cobrirem o cólo
e o medo da saudade já não for mais o mesmo
Quando as promessas cumpridas te vierem cobrar
Quando a falta de amor te fizer alguma falta
Quando as respostas não te quiserem mais
e os braços dispostos não quiserem te abraçar
Quando você não quiser ser mais o mesmo
Eu ainda vou lembrar teu nome
Eu ainda vou lembrar que prometi esperar
ainda vou ser a mesma.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Insolência
Venha a mim com todas as palavras de bar
Com todas as vontades escondidas
Trazendo suas apostas metidas
Que tratam de mim sem me consultar
Entre sem bater
E não se atreva a me perguntar como estou
Trate-me como sua mulher
E não se engane me chamando de amor
Conte-me do seu dia
Relembre alto todas as pernas que olhou
Mande-me trazer seu whisky
Enquanto me olha vendo o que sobrou
Fale alto na cozinha
E me mande ir buscar
O presente da vizinha
Coisa pra me irritar
Me chame de mulher
E me use até acabar
Todo prazer do dia
Depois me mande ir deitar.
Com todas as vontades escondidas
Trazendo suas apostas metidas
Que tratam de mim sem me consultar
Entre sem bater
E não se atreva a me perguntar como estou
Trate-me como sua mulher
E não se engane me chamando de amor
Conte-me do seu dia
Relembre alto todas as pernas que olhou
Mande-me trazer seu whisky
Enquanto me olha vendo o que sobrou
Fale alto na cozinha
E me mande ir buscar
O presente da vizinha
Coisa pra me irritar
Me chame de mulher
E me use até acabar
Todo prazer do dia
Depois me mande ir deitar.
Don't
tell me that I can't love you
when I am here
begging
for any part of you.
That I can't wish
or dream or live
these studid memories that keep living in my mind
making me need you
making me wanna save my breath to waste with you
making me even beg.
when I am here
begging
for any part of you.
That I can't wish
or dream or live
these studid memories that keep living in my mind
making me need you
making me wanna save my breath to waste with you
making me even beg.
Stop
missing
and praying
and jumping to the bridge for your great
and colorful
and full of classic 70's movie stories
of love that will never happen in your coward life
future of unstopable hands
and music
and new free bodies
and false guilty nostalgias.
and praying
and jumping to the bridge for your great
and colorful
and full of classic 70's movie stories
of love that will never happen in your coward life
future of unstopable hands
and music
and new free bodies
and false guilty nostalgias.
This insane anxiety is getting dirty
the freedom that you always fought for
with your teeth
and all quotes of those old books.
the freedom that you always fought for
with your teeth
and all quotes of those old books.
I
love you
and wish you
and dream you all the nights
and hours on the furniture
and floors
and those clouds we danced our heart's song.
and wish you
and dream you all the nights
and hours on the furniture
and floors
and those clouds we danced our heart's song.
Stop
running away
of any real feeling.
Say that you love me
and miss
my hands travels on your hair
and my kisses
on your eyes to cure the pain.
Ask me to come back
Yell
Scream
Love me
again
Love me back.
of any real feeling.
Say that you love me
and miss
my hands travels on your hair
and my kisses
on your eyes to cure the pain.
Ask me to come back
Yell
Scream
Love me
again
Love me back.
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